terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Uns tomam éter, outros cocaína. Eu leio poesia, por Vanessa Regina


Pois bem. Nem só de prosa vive o homem. A vida clama por poesia. Precisa. É quase uma necessidade básica. Confie em mim. Sou suscetível a rompantes de lágrimas e emoções à flor da pele quando leio um poema [ok, não pareço muito confiável]. Mas falo sério. Tenho calafrios só de pensar que aquele poeta há anos fora de catálogo finalmente será reeditado. Os casos mais recentes são os autores Paulo Leminski e Ana Cristina Cesar, ambos agraciados pela Companhia das Letras em 2013.  Alegria, alegria. Depois de alguns trabalhos ilícitos na noite consegui grana para adquirir os dois exemplares. Caros, mas que valeram à pena. É como doar um rim para comprar um livro. Precisando, a gente faz [mas ainda não estou no lance do tráfico de órgãos].
Mas vamos ao que interessa: não vim aqui para falar das coisas ilegais que faço, mas dessas duas belezuras aqui, ó: 

Capas que são “puro amor”
                                              Esse bigode tem poder

Em edições bem acabadas, a Companhia das Letras fez um bem imenso aos [pífios, raros, espectrais] leitores de poesia: resgatou Ana C. das profundezas e catapultou Leminski como um dos mais vendidos.  Momento raro para a poesia brasileira [tudo bem, vamos considerar o efeito “Leminski” nas redes sociais].  O projeto gráfico de ambas as obras é super descolado, um lance pop para atrair a atenção dos leitores. Bom de ver, bom de ler. Em breve, comentários livrescos!
Pois bem. Semanalmente [eu acho] pretendo compartilhar com os leitores deste humilde blog coisinhas relacionadas ao mundo vasto mundo da poesia. Compras, empréstimos ou furtos livrescos do gênero que está sempre no limbo, mas também no coração! Para quem curte prosa, pule duas casas e dance a macarena, ai!

Por hoje é só, até a próxima!

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