Olá, gente
bonita! Então, quanto tempo hein?! Pois bem. Mais um ano se foi e é chegada
hora daquele velho “balanço de leituras” (com certo atraso, ok!). No entanto,
vou falar apenas daquelas leituras super especiais, ao invés de listar todos os
livros lidos (e foram muitos!). Confesso que em 2014 li muito mais poesia (e
comprei) do que prosa, mas não me arrependo! Vejamos minha humilde listinha:
Lavoura Arcaica [Raduan Nassar].
Levei algum tempo para descobrir Raduan Nassar. Já ouvira algo sobre o autor,
mas ainda não havia me lançado em sua escrita. Lavoura Arcaica é a prosa poética mais bela que já li. Comentário
livresco aqui.
Pergunte ao Pó [John Fante]: “Você
sabe com quem está falando?” Arturo
Bandini é um daqueles personagens bem peculiares. Vale à pena conferir as
peripécias deste aspirante a escritor. Quem está neste mundo de “escrita
independente”, certamente se identificará (porque não é fácil, minha gente!).
Otelo [Shakespeare]: Não há
muito que dizer sobre Shakespeare, não é mesmo? Mas posso afirmar que Otelo e Hamlet são minhas peças favoritas (por enquanto). Recomendo
fortemente tudo que o bardo escreveu, inclusive a poesia.
A Revolução dos Bichos [George Orwell]:
Esta obra compõe minha série particular de “livros que já deveria ter lido” (e
a lista é enorme!). Mas nunca é tarde. Orwell tem um texto enxuto e nos concede
uma aula sobre política e poder. Sem mais.
Esse Ofício do Verso [Borges]: Comentário livresco aqui.
Poemas [Wislawa Szymborska]: Wislawa
foi uma grata surpresa. Há um estilo bem peculiar nesta poeta polonesa. Indico
a leitura do poema “Recital da autora” para terem uma idéia do que estou
dizendo...
Primeira Poesia [Borges]: Este
foi meu primeiro contato com a poesia de Borges. O poema “O Sul” é um dos meus
favoritos. Depois de ler algumas edições bilíngües, publicadas pela Companhia
das Letras, resolvi comprar sua obra poética completa (em espanhol). E sinto-me
feliz por isso.
A Branca Voz da Solidão [Emily
Dickinson]: Eis que adquiro esta
edição bilíngüe da Iluminuras, traduzida por José Lira. Pois bem. Já que
sofremos [cronicamente] de boas traduções de poesia no Brasil [tanto em
qualidade, quanto em quantidade], temos que usufruir do que o mercado editorial
oferece, embora com algumas ressalvas. Essa tradução de Dickinson é boa, mas
algumas coisas me desagradaram. Refiro-me ao caso das “recriações”, mas compreendo
que o fato possa residir em um princípio teórico escolhido pelo tradutor. Caso
semelhante é a edição bilíngüe da Companhia das Letras, dedicada aos poemas de
Elisabeth Bishop, e traduzida por Paulo Henriques Britto. Apesar disso, a edição de Emily está bem caprichada.
Nota 1: Livros lidos em 2015
(porque o ano está só começando!)
·
Rei
Lear (Shakespeare)
·
Alice
no País das Maravilhas (Lewis Carrol)
·
Luto e
Melancolia (Freud)
·
Fernão
Capelo Gaivota (Richard Bach) (me
julguem!)
·
O
Sentido de um Fim (Julian Barnes)
·
Ovelhas
Negras (Caio Fernando Abreu)
·
Exercícios (Hilda Hilst)
Nota 2: Leitura em andamento:
·
Doze Contos Peregrinos (Gabriel García Márquez)
E você, caro leitor, já selecionou suas melhores leituras de 2014? Conta pra gente!
Por hoje é só, até a próxima!
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