sábado, 14 de fevereiro de 2015

Livros: os melhores de 2014!


Olá, gente bonita! Então, quanto tempo hein?! Pois bem. Mais um ano se foi e é chegada hora daquele velho “balanço de leituras” (com certo atraso, ok!). No entanto, vou falar apenas daquelas leituras super especiais, ao invés de listar todos os livros lidos (e foram muitos!). Confesso que em 2014 li muito mais poesia (e comprei) do que prosa, mas não me arrependo! Vejamos minha humilde listinha:

 
Lavoura Arcaica [Raduan Nassar]. Levei algum tempo para descobrir Raduan Nassar. Já ouvira algo sobre o autor, mas ainda não havia me lançado em sua escrita. Lavoura Arcaica é a prosa poética mais bela que já li. Comentário livresco aqui.


Pergunte ao Pó [John Fante]: “Você sabe com quem está falando?” Arturo Bandini é um daqueles personagens bem peculiares. Vale à pena conferir as peripécias deste aspirante a escritor. Quem está neste mundo de “escrita independente”, certamente se identificará (porque não é fácil, minha gente!).

Otelo [Shakespeare]: Não há muito que dizer sobre Shakespeare, não é mesmo? Mas posso afirmar que Otelo e Hamlet são minhas peças favoritas (por enquanto). Recomendo fortemente tudo que o bardo escreveu, inclusive a poesia.

A Revolução dos Bichos [George Orwell]: Esta obra compõe minha série particular de “livros que já deveria ter lido” (e a lista é enorme!). Mas nunca é tarde. Orwell tem um texto enxuto e nos concede uma aula sobre política e poder. Sem mais.

Esse Ofício do Verso [Borges]:  Comentário livresco aqui.
 

Poemas [Wislawa Szymborska]: Wislawa foi uma grata surpresa. Há um estilo bem peculiar nesta poeta polonesa. Indico a leitura do poema “Recital da autora” para terem uma idéia do que estou dizendo...


Primeira Poesia [Borges]: Este foi meu primeiro contato com a poesia de Borges. O poema “O Sul” é um dos meus favoritos. Depois de ler algumas edições bilíngües, publicadas pela Companhia das Letras, resolvi comprar sua obra poética completa (em espanhol). E sinto-me feliz por isso.


A Branca Voz da Solidão [Emily Dickinson]:  Eis que adquiro esta edição bilíngüe da Iluminuras, traduzida por José Lira. Pois bem. Já que sofremos [cronicamente] de boas traduções de poesia no Brasil [tanto em qualidade, quanto em quantidade], temos que usufruir do que o mercado editorial oferece, embora com algumas ressalvas. Essa tradução de Dickinson é boa, mas algumas coisas me desagradaram. Refiro-me ao caso das “recriações”, mas compreendo que o fato possa residir em um princípio teórico escolhido pelo tradutor. Caso semelhante é a edição bilíngüe da Companhia das Letras, dedicada aos poemas de Elisabeth Bishop, e traduzida por Paulo Henriques Britto. Apesar disso, a edição de Emily está bem caprichada.

 
 E por falar em leitura...
 
Nota 1: Livros lidos em 2015 (porque o ano está só começando!)

·         Rei Lear (Shakespeare)

·         Alice no País das Maravilhas (Lewis Carrol)

·         Luto e Melancolia (Freud)

·         Fernão Capelo Gaivota (Richard Bach)   (me julguem!)

·         O Sentido de um Fim (Julian Barnes)

·         Ovelhas Negras (Caio Fernando Abreu)

·         O Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupéry)

·         Exercícios (Hilda Hilst)

 

           Nota 2: Leitura em andamento:

·         Doze Contos Peregrinos (Gabriel García Márquez)


 
E você, caro leitor, já selecionou suas melhores leituras de 2014? Conta pra gente!
 
Por hoje é só, até a próxima!
 

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